Rio247 – A disputa pelo governo do Rio de Janeiro tem
também acusações entre os candidatos sobre quem está provocando guerra
religiosa. Em declaração a jornalistas após uma carreata em Nova Iguaçu,
na Baixada Fluminense, o candidato à reeleição ao governo do Rio de
Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), rebateu a acusação feita pelo
senador Marcelo Crivella (PRB) de que estaria promovendo guerra
religiosa.
Pezão afirmou que não tem nada contra os membros da Igreja Universal,
mas acusou Crivella e o bispo Edir Macedo de fazerem guerra religiosa.
"Quem sempre fez foram eles, principalmente contra as outras religiões.
Todo mundo se lembra que um sócio do bispo Crivella, em um dia de Nossa
Senhora da Aparecida, chutou a santa. Quem tirou todos os pastores,
comprou os horários das outras emissoras e tirou da TV o R.R Soares, o
apóstolo Waldomiro, o Pastor Silas Malafaia foi a Igreja Universal.
Sempre falei que eu vim para discutir propostas para o futuro do Rio de
Janeiro. Todo mundo no Brasil sabe quem faz guerra religiosa", afirmou
Pezão.
Ele disse, ainda, que vai alertar o eleitor sobre quem está por trás
da campanha do seu adversário. "Vamos discutir a aliança do bispo
Crivella. Esse segundo turno é para isso, para a população saber que
quem votar nele, vai estar votando no Garotinho. Eu não vou passar
calado ouvindo os ataques que eles estão me fazendo. Não adianta ficar
durante o dia me acusando diante da imprensa e, à noite, no debate,
ficar como aquele lobo em pele de cordeiro", atacou Pezão.
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