- Moradores reclamam de infestação de ratos e baratas por conta da sujeira abandonada
O acúmulo de lixo em vários pontos da cidade está revoltando muitos moradores que reclamam da sujeira e do mau cheiro que atraem bichos para as portas das casas. A falta de um recolhimento regular e de máquinas que deveriam fazer o serviço está comprometendo até mesmo a segurança e a qualidade de vida dos moradores em vários bairros. Há lugares em que os moradores se queixam de que a coleta não é feita há duas semanas.
Nossa reportagem visitou os locais onde a insatisfação é maior e demonstrou que o lixo se espalha sem controle e a situação só piora com os maus hábitos de quem joga lixo e entulhos de qualquer maneira. O problema teria piorado desde a última semana porque caminhões e máquinas que faziam a coleta foram deslocados para trabalhar no terreno onde ocorreu a Festa do Cavalo em Vieira.
Calçadas e praças entulhadas
Calçadas e praças ficam tomadas por muito lixo e impedem que os moradores possam se locomover em locais públicos e podem até multiplicar o número de animais e insetos que propagam doenças.
Na Rua Manoel Carreiro Mello, entrada do Pimentel, além do lixo caseiro, muito entulho, restos de podas de árvores e até uma televisão tomam contam conta da calçada. O local onde o lixo é jogado já foi alvo de reclamação por conta do despejo que é feito por pessoas vindas de outros lugares. Como essa prática continua, a deficiência do serviço de coleta prejudica vários moradores que ficam ao redor: “Tem mais de quinze dias que ninguém vem pegar. Está uma quantidade imensa de ratos que entram no quintal porque não tiram o lixo, vem gente de todos os lugares e jogam o lixo aí. Olha como está isso, moscas, ratos, baratas e até uma televisão. Tinha pára-choque de carro aqui essa semana. Eu não sei mais o que fazer, já reclamei, já pedi lá para o prefeito para tirar isso daqui, mas ninguém faz nada. Gasta milhões para fazer festa e usar os carros que recolhem lixo na festa de Vieira. Porque não botam os carros para trabalhar aqui ao invés de mandar para a festa?”, reclamou a moradora que ainda ameaçou que se o recolhimento não for feito o quanto antes, ela vai levar todo o lixo para a porta da prefeitura.
Acúmulo no Rosário
Já no Rosário, na Rua José Bandeira Vianna, o espaço que é destinado ao despejo do lixo da comunidade, a situação também é de grande acúmulo e a população se queixa da falta de regularidade do serviço que não aparece com a freqüência que deveria. Constantemente aparecem moradores jogando as sacolas de lixo e a situação tende a se agravar, já que o espaço não comporta uma grande quantidade de material e também há queixas de ratos e baratas se proliferando e invadindo casas.
Na Rua Mato Grosso, no Barroso, a quantidade de entulho despejado no meio da rua é impressionante. Se de um lado a prefeitura não tem prestado o serviço como deveria, as pessoas que jogam móveis e aparelhos eletrônicos no meio rua sem se preocupar com o incômodo que causa. A soma do descaso com a falta de consciência de alguns moradores causa um resultado que impressiona negativamente.
Equipamento inadequado
Um caminhão de coleta da prefeitura foi até o local para retirar o lixo, mas não possuía o equipamento adequado, já que esse serviço deveria ser feito por um caminhão de caçamba aberta junto com uma máquina, que estaria desfalcando o atendimento por estar em Vieira.
Na Rua Santa Cecília, o problema com a falta de coleta de lixo afeta até o lazer das crianças da comunidade, já que o lixou se espalhou de tal forma que avança para a praça onde as crianças brincam, bem ao lado dos latões em que o lixo deve ser depositado. Lá animas como cachorros e cavalos ajudam a espalhar a sujeira para todo lado e piorar a situação na comunidade.
Na Ilha do Caxangá, uma situação semelhante e tão prejudicial quanto ao exemplo anterior: com uma caçamba lotada e a sujeira caindo por todo lado com animais se alimentando, bem ao lado de uma área de lazer do bairro.
Beira Rio
Na Rua Beira Rio o lixo despejado no local sem sequer ser embalado se acumula a ponto de formar um monte de sujeira com todo tipo de material. Embalagens plásticas de copos e garrafas, embalagens de papelão, vidros, entulhos de obra, colchões e até sofá são abandonados e a falta de recolhimento cria um monumento ao descaso. O pior é que tudo isso fica bem em frente ao posto de saúde da Beira Linha. Não há sequer um espaço delimitado ou latões para que o material pudesse ficar acomodado até a retirada. Em outro trecho, em uma ponte de acesso à comunidade, o lixo é uma barreira para a passagem das pessoas que só aumenta pelo sumiço do serviço de coleta.
No Morro Tiro, a Rua Armando Vieira é um dos exemplos que causam maior indignação. A situação das calçadas pode ser comparada com um lixão, onde as caçambas e latões há muito tempo não dão conta da quantidade de despejo que se acumula em porta de casas e encostas de barrancos.
Fonte: Netdiario/Marcus Wagner
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