Artesãs se reúnem na Praça Baltazar da Silveira, em
Teresópolis, buscando reconhecimento do público local e de visitantes
-
Entre as atrações de Teresópolis, a feira de artesanato do Alto é quase uma
parada obrigatória. Porém, engana-se quem pensa que é a única feira por lá. A
Praça Baltazar da Silveira, na Várzea, há quatro anos foi o local escolhido por
artesãs que buscam espaço alternativo para mostrar os seus trabalhos a
moradores e visitantes da Serra.
— A feira do Alto está superlotada, e pessoas talentosas não faltam por
aqui. É essencial termos onde mostrar o que produzimos, mas muitos ainda não
sabem que estamos por aqui, inclusive os teresopolitanos — afirma Ronei Cunha,
há seis meses expondo no local.
Ronei, que produz bolsas e mobília com material reciclado, destaca que
os requisitos que todas as artesãs tiveram de cumprir para integrar o time da
feira são apenas dois:
— Comprometimento e ser mulher. A feira é exclusivamente feminina e é
preciso assumir a responsabilidade de estar aqui nos dias e horário propostos
com a sua produção, integralmente artesanal, é claro — explica Ronei,
destacando que o evento é uma inciativa da Secretaria municipal dos Direitos da
Mulher.
Maria Medeiros, uma das integrantes mais antigas da feira, conta como
tudo começou:
— O início foi em uma feira anual da secretaria, na Praça Olímpica. Mas,
lá, quando chovia, as atividades tinham que ser canceladas. Então, nos mudamos
para cá e vem dando certo — afirma Maria, que acredita ser ainda necessário
mais divulgação para a feira “estourar”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário