- Atendimento sem contato e nem exames gerou piora no quadro de criança
Mais uma vez a Unidade de Pronto Atendimento de Teresópolis é alvo de reclamações por conta de um atendimento médico que acabou causando mais problemas para o paciente. Desta vez a mãe de uma criança de cinco anos de idade ficou abalada ao constatar que o filho não teve a atenção necessária para que se encontrasse uma fratura no pé. De acordo com ela, o médico nem chegou perto do filho dela no consultório e sequer pediu um exame para dar um diagnóstico correto.
Avaliação superficial
O filho de Jéssica Menegatt machucou o pé quando estava brincando e por isso ela o levou para a UPA. O médico que a atendeu a criança teria feito uma avaliação superficial e só depois que a mãe estranhou a falta de cuidados, ele mandou enfaixar por cinco dias e depois tirar: “Eu estive lá na UPA dia 17 porque a grade do berço caiu em cima do pé dele quando ele estava brincando. Chegando lá, o médico atendeu, não pediu exame nenhum e disse que o problema era no tendão, que foi só uma batida. Ele disse que não era nada e que eu podia voltar para casa e dar um remédio. Quando eu perguntei se ia levar o meu filho com o pé inchado e sem nada para proteger. Ele enrolou uma faixa na perna. Depois de sete dias eu tirei a faixa e o pé dele estava enorme e com um galo”.
Retornando à UPA
Decorrido esse tempo, quando a mãe levou a criança para retirar a tala, percebeu que o pé estava muito inchado e o filho não conseguia pisar no chão. Ela então decidiu retornar à UPA e outro ortopedista fez o atendimento, tirando vários exames de raio-x e apontou que o filho dela estava com uma fratura no calcâneo e que por isso teria que ficar um mês com o gesso no pé, para depois ainda ter acompanhamento de ortopedista do Unifeso.
Por conta desse problema, o menino já vai perder os primeiros dias de aula: “Até o médico que atendeu falou que era um absurdo porque o outro médico tinha que ter visto. O meu filho ficou assim uma semana, reclamando comigo que o pé estava estalando, mas para mim era normal porque o outro médico falou comigo que não era nada demais, sendo que meu filho estava com uma fratura grave no pé”.
Por conta desse problema, o menino já vai perder os primeiros dias de aula: “Até o médico que atendeu falou que era um absurdo porque o outro médico tinha que ter visto. O meu filho ficou assim uma semana, reclamando comigo que o pé estava estalando, mas para mim era normal porque o outro médico falou comigo que não era nada demais, sendo que meu filho estava com uma fratura grave no pé”.
Medo de sequelas
Jéssica contou que o medo maior é que fiquem seqüelas do problema e que chorou muito ao descobrir o real problema do filho que ficou sentindo dores durante uma semana e ainda terá que ficar um mês parado para em seguida fazer fisioterapia.
Ela disse que ficou muito chateada porque o primeiro médico poderia ter resolvido a situação e criticou o que chamou de uma pessoa que não cumpre direito a profissão e afirmou que esse é um retrato de como está a Saúde na cidade.
“Não são todos os médicos, mas tem alguns que atendem a gente mal. O último que nos atendeu foi ótimo, atendeu meu filho muito bem, só que o primeiro nem a mão colocou. Ele poderia ter tirado um raio-x que ia ver que o pé dele estava quebrado”, disse.
Ela disse que ficou muito chateada porque o primeiro médico poderia ter resolvido a situação e criticou o que chamou de uma pessoa que não cumpre direito a profissão e afirmou que esse é um retrato de como está a Saúde na cidade.
“Não são todos os médicos, mas tem alguns que atendem a gente mal. O último que nos atendeu foi ótimo, atendeu meu filho muito bem, só que o primeiro nem a mão colocou. Ele poderia ter tirado um raio-x que ia ver que o pé dele estava quebrado”, disse.
Fonte:Net Diario/Marcus Wagner
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