A partir de 10 de março, o Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), para prevenção do câncer de colo do útero. O Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses para este primeiro ano de vacinação, das quais 833, 6 mil são para o Estado do Rio. Será utilizada a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18).
Este ano, serão vacinadas meninas de 11 a 13 anos. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a 2ª, seis meses depois, e a 3ª, cinco anos após a 1ª dose. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para meninas de 9 a 11 anos. A meta do Ministério da Saúde é atingir 80% do público-alvo, composto por 5,2 milhões de meninas. A vacina contra o HPV garante proteção de 98% contra o câncer de colo do útero.
Campanha vai mostrar a importância da prevenção
Para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer do colo de útero, o Ministério da Saúde preparou uma campanha informativa que tem como tema "Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”. As peças convocam as meninas para se vacinar e as mulheres também são alertadas de que a prevenção deve ser permanente. As informações serão veiculadas por meio de cartazes, spot de rádio, filme para TV, anúncio em revistas, outdoors e internet.
Vale destacar que a vacina contra o HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países. Sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas, da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O que é o HPV?
É um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido de mãe para filho durante parto. A OMS estima que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença.
O HPV é uma das principais causas de câncer do colo de útero — terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam exame preventivo anualmente. A vacina não substitui a realização do exame nem o uso de preservativos nas relações sexuais.
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