Em Córrego Dantas, o caminhoneiro Joel Correia Baya, de 60 anos, passa os dias em alerta atrás do balcão do comércio simples que funciona no térreo de sua casa, de três pavimentos. O imóvel continua em área de risco, na base de um morro que, aparentemente, pode desabar a qualquer momento. O medo de Baya, entretanto, não é de ser atingido por uma avalanche numa área já condenada pela Defesa Civil. Seu temor é ser roubado.
— Não saio daqui de jeito nenhum. Nem para ir à cidade. Quem saiu perdeu tudo nos saques que acontecem a qualquer hora do dia — conta o caminheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário