Segundo notícia publicada no site do Conselho Regional de Medicina do
Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ), médicos que atuam na Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) de Teresópolis (foto) e a Secretaria Municipal de
Saúde não vem falando a mesma língua.
Os médicos da UPA de Teresópolis teriam se reunido com o secretário
municipal de Saúde, Carlos Otávio Sant’Anna, no último dia 23, quinta-feira.
Antes, no dia 16 de maio, os médicos enviaram um ofício à Secretaria Municipal
de Saúde da cidade, listando as principais necessidades. A partir daí foi
marcada a reunião entre o secretário e a subsecretária de Saúde, Claudia
Miguel, com mais de 20 médicos, entre eles, o conselheiro do CREMERJ Nelson
Nahon; o coordenador da seccional de Teresópolis, Paulo Barros; e a diretora
técnica da UPA, Julia da Rocha Mendes.
"As reivindicações que constavam no ofício eram: contratação por vínculo empregatício seguro; execução e deliberação para pagamento salarial no 5º dia útil, sem ultrapassar o dia 10; definição do serviço de ortopedia referendado para atendimento especializado; contratação do 3º pediatra para o plantão diurno; revisão de equipamentos; e admissão de médicos de rotina para as Salas Vermelha, Amarela, pediatria e posto de medicação", relatou o site do CREMERJ.
Porém o secretário disse que não irá atender a maior parte destes pedidos. A contratação será feita por Pessoa Jurídica (PJ); o pagamento será efetuado entre os dias 20 e 25 e sem garantia; o serviço de ortopedia será retirado para ser acertada uma contra-referência com hospitais da região; não será contratado o 3º pediatra e só haverá admissão de médico de rotina para as Salas Vermelha e Amarela.
Nelson Nahon disse no site do CREMERJ:“Tivemos uma reunião importante que contou com a presença de grande parte dos médicos da UPA. Eles estão preocupados com a postura que a Secretaria Municipal de Saúde vem adotando. Tirar os ortopedistas e exigir que os clínicos façam um primeiro atendimento em ortopedia é um retrocesso no atendimento à população. Além disso, propor que a OS contrate os médicos por PJ vai gerar insegurança aos colegas. O CREMERJ vai continuar acompanhando essa situação”.
A situação só demonstra a questão da instabilidade dos profissionais que atuam no hoje principal ponto de atendimento de emergência do município. Embora algumas das reivindicações sejam direcionadas a questões profissionais e salariais dos médicos, outras questões podem afetar diretamente o atendimento à população, que já sofre com a situação atual.
"As reivindicações que constavam no ofício eram: contratação por vínculo empregatício seguro; execução e deliberação para pagamento salarial no 5º dia útil, sem ultrapassar o dia 10; definição do serviço de ortopedia referendado para atendimento especializado; contratação do 3º pediatra para o plantão diurno; revisão de equipamentos; e admissão de médicos de rotina para as Salas Vermelha, Amarela, pediatria e posto de medicação", relatou o site do CREMERJ.
Porém o secretário disse que não irá atender a maior parte destes pedidos. A contratação será feita por Pessoa Jurídica (PJ); o pagamento será efetuado entre os dias 20 e 25 e sem garantia; o serviço de ortopedia será retirado para ser acertada uma contra-referência com hospitais da região; não será contratado o 3º pediatra e só haverá admissão de médico de rotina para as Salas Vermelha e Amarela.
Nelson Nahon disse no site do CREMERJ:“Tivemos uma reunião importante que contou com a presença de grande parte dos médicos da UPA. Eles estão preocupados com a postura que a Secretaria Municipal de Saúde vem adotando. Tirar os ortopedistas e exigir que os clínicos façam um primeiro atendimento em ortopedia é um retrocesso no atendimento à população. Além disso, propor que a OS contrate os médicos por PJ vai gerar insegurança aos colegas. O CREMERJ vai continuar acompanhando essa situação”.
A situação só demonstra a questão da instabilidade dos profissionais que atuam no hoje principal ponto de atendimento de emergência do município. Embora algumas das reivindicações sejam direcionadas a questões profissionais e salariais dos médicos, outras questões podem afetar diretamente o atendimento à população, que já sofre com a situação atual.
Fonte : Mauricio
Aragão
Nenhum comentário:
Postar um comentário