BOTAFOGO SUPERA O VASCO E É CAMPEÃO DA TAÇA GUANABARA
O Botafogo conquista a Taça Guanabara pela sétima vez na história e garante vaga na final do Carioca. Se vencer a Taça Rio, segundo turno, o Fogão assegura antecipadamente o título estadual.
O título deste domingo é um prêmio à liderança de Seedorf, maestro do Botafogo. E também ao time que desde o começo, até por necessidade, foi buscar o ataque.
Elenco do Botafogo festeja título da Taça Guanabara e mostra o troféu | Foto: Divulgação Botafogo
A tática de se defender do Vasco ruiu no fim do segundo tempo. O Gigante tinha a vantagem do empate por ter tido melhor campanha na primeira fase. Recuado, o time não encaixou os contra-ataques. O castigo foi duro para um clube em reconstrução.
O JOGO
O primeiro tempo foi truncado, de muita marcação e de faltas. Com a vantagem de poder empatar, a tática do Vasco era clara: esperar o rival e apostar nos contra-ataques. O Fogão tinha maior posse de bola, mas esbarra no bloqueio vascaíno (o Gigante marcava em seu campo com três linhas formadas). O jeito foi explorar as bolas paradas, mas não surtiu efeito.
O Vasco quase abriu o placar em jogada pela direita, na primeira chance de gol do jogo. Lançado pela ponta, Eder Luis cruzou para Carlos Alberto, que, na pequena área, conseguiu mandar para fora. A resposta do Botafogo foi em falta cobrada por Lodeiro. Alessandro espalmou. O jogo era amarrado. O Fogão, enfim, conseguiu furar o bloqueio vascaíno com toque de bola. Fellype Gabriel invadiu a área, mas chutou para fora. Depois, Lodeiro testou Alessandro em nova cobrança de falta, mas o placar permaneceu inalterado.
O Botafogo voltou para o segundo tempo mais ofensivo, com Vitinho no lugar de Marcelo Mattos. Fellype Gabriel foi recuado para atuar como volante. O Fogão logo assustou em cobrança de falta. Bolívar apareceu livre e obrigou Alessandro a salvar. Porém, o zagueiro estava impedido e o lance foi invalidado.
O Fogão partiu para o ataque. Lodeiro apareceu como centroavante, mas Alessandro agiu como zagueiro e cortou a bola com pé. O Botafogo reclamou de pênalti, mas o goleiro tocou na bola e depois trombou com uruguaio. A arbitragem deixou o jogo seguir. Oswaldo de Oliveira fez mais uma mudança: Bruno Mendes entrou no lugar de Rafael Marques.
O Vasco não conseguia encaixar o contra-ataque. Bernardo fez fila e tocou para Carlos Alberto, mas o meia demorou e a jogada não prosseguiu. O lance gerou um desentendimento entre os jogadores vascaínos. Gaúcho fez a primeira substituição no Gigante. Thiago Feltri saiu para a entrada de Fellipe Bastos. Wendel foi deslocado para a lateral esquerda.
O tempo era aliado do Vasco, que por pouco não abriu o placar. Eder Luis cruzou, e Carlos Alberto emendou de voleio. Jefferson salvou e mandou para escanteio.
A insistência do Botafogo enfim foi recompensada. Aos 35 minutos, após blitz, a zaga do Vasco não conseguiu cortar cruzamento. A bola sobrou para Bolívar na área. O zagueiro rolou para Lucas. De primeira, o lateral-direito chutou no canto esquerdo de Alessandro: 1 a 0.
O Vasco chegou a balançar a rede. Fellipe Bastos cobrou falta, Jefferson deu rebote, e Renato Silva marcou, mas o gol foi anulado corretamente. O zagueiro estava impedido. Em busca do empate, Gaúcho lançou a dupla fez diferança na semifinal contra o Fluminense: Dakson e Romário. Saíram Bernardo e Wendel.
Foi a vez de Oswaldo reforçar a marcação. Ele colocou André Bahia no lugar de Lodeiro. O Botafogo ainda levou um susto no fim, mas Jefferson defendeu falta cobrada por Fellipe Bastos e assegurou a conquista da sétima Taça Guanabara de sua história.
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