Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase terá ações no Rio e em São Gonçalo
Diagnóstico precoce acelera início do tratamento e evita formas mais graves da doença | Foto: Divulgação
pela Hanseníase (Morhan).
A doença
A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa crônica, que atinge, principalmente, as células cutâneas e células dos nervos periféricos, mas tem tratamento e cura. No entanto, sem o tratamento adequado, a doença pode evoluir para graves deformações em áreas do corpo, como o nariz e os dedos (dos pés ou das mãos). Uma pessoa doente, que apresente a forma infectante da doença, e que esteja sem tratamento, poderá transmiti-la a outras pessoas suscetíveis com quem tenha contato direto e prolongado. Por isso a importância do diagnóstico precoce.
Assim que o tratamento é iniciado, o doente deixa de transmitir a doença. Uma vez iniciado o esquema de tratamento, o paciente deve ir ao serviço de saúde, mensalmente, tomar a dose supervisionada do medicamento e pegar as doses que tomará diariamente, em casa. O período de tratamento varia de seis meses a um ano.
Alguns dos sintomas da hanseníase são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas pelo corpo, diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato; e caroços e inchaços pelo corpo.
Números no estado
Segundo dados preliminares de 2012 (colhidos no último dia 7 de janeiro), foram detectados 1.366 novos casos no estado do Rio de Janeiro. Houve melhora em comparação com os dados também preliminares colhidos no mesmo período em 2012, referentes ao ano de 2011, quando foram registrados 1.496 novos casos .
"A hanseníase é amplamente conhecida por suas complicações neurais e curso desafiador, apesar de rotina terapêutica bem estabelecida. A fim de evitar o desenvolvimento de incapacidades físicas, ressaltamos o papel fundamental do diagnóstico precoce. Acreditamos que a informação é o melhor remédio para eliminarmos a hanseníase do nosso estado", alerta a gerente de Dermatologia Sanitária, Kédman Trindade Mello.
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