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sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Teresópolis
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Deu a louca no GPS e no Google sem a Perimetral
Aparelhos entram em pane quando carros passam em novas vias, como a Binário
AMANDA RAITER
Rio - Nunca a expressão “a ver navios” combinou tanto com a Zona Portuária: motoristas que usam o GPS ou o Google Maps encontram o trecho demolido da Perimetral na indicação do caminho e as antigas rotas nos bairros de Santo Cristo, Gamboa, Saúde — muitas vias ali tiveram até a mão trocada.
No aplicativo do Google, sequer há outra alternativa para quem sai do Aeroporto Santos Dumont em direção à Niterói. A rota indica apenas a Perimetral como único caminho, e ainda sinaliza que a via, que foi demolida em parte no último domingo, está “temporariamente” fechada. A Perimetral também aparece no Google Street View, que é considerado outro instrumento de navegação importante, pois mostra as imagens do endereço solicitado.
Já quem faz o trajeto utilizando o GPS encontra, inicialmente, o elevado na rota. Porém, quando o motorista, ao volante, opta por descer na Avenida Rodrigues Alves, já no Porto do Rio, o sistema faz a alteração. Todavia, mudanças de mão ou vias recentemente abertas na Zona Portuária, como o Túnel do Binário, são ignoradas.
Na contramão
No caso das ruas que inverteram o sentido, como a Santo Cristo, do trecho próximo à rodoviária e à Praça Santo Cristo, o GPS indica para o motorista entrar na contramão — o que pode causar colisões.
Em locadoras de automóveis do Santos Dumont, turistas já estariam reclamando da falta de atualização do GPS, segundo uma funcionária: “Há um custo adicional do aluguel do aparelho, mas, sem as rotas novas, eles ficam perdidos. Para o estrangeiro, o GPS é fundamental, pois ele não entende placas em português”.
Fonte: O Dia
Educação infantil: o dever de casa do Brasil para o futuro
IBGE divulga Síntese de Indicadores Sociais, com dados de 2012, e alerta para o desafio de ampliar o acesso à pré-escola e de universalizar o ensino. Um em cada cinco jovens de 15 a 29 anos não trabalha nem estuda
O Brasil avançou, entre 2002 e 2012, de 11,7% para 21,2% na taxa de escolarização das crianças de 0 a 3 anos; e de 56,7% para 78,2% nas matrículas da população de 4 e 5 anos. Mas há abismos imperdoáveis que persistem em alguns segmentos, revela a SIS 2013, do IBGE
As oportunidades que os brasileiros terão nas próximas décadas estão, irremediavelmente, atreladas às transformações que o país será ou não capaz de fazer com a educação das crianças de agora. Avanços econômicos e sociais e, de forma geral, o bem-estar dos cidadãos passam por uma ampliação urgente do acesso à escola nos primeiros anos de vida, um compromisso da presidente Dilma Rousseff e a meta número 1 do Plano de Metas de Educação. A boa notícia, revelada nesta sexta-feira pela divulgação da Síntese de Indicadores Sociais 2013, do IBGE, é que ocorreu um “crescimento substantivo de acesso” ao sistema educacional brasileiro; e o dado preocupante é que o atendimento escolar das crianças até 3 anos, na pré-escola, justamente onde o investimento é mais determinante para o futuro, dificilmente chegará a 2020 com 50% de alunos matriculados – como estabelece o plano de metas. A análise do IBGE é de que “permanece desafiador” ampliar satisfatoriamente as matrículas para cumprir esse compromisso, bem como o de universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos.
O Brasil avançou, entre 2002 e 2012, de 11,7% para 21,2% na taxa de escolarização das crianças de 0 a 3 anos; e de 56,7% para 78,2% nas matrículas da população de 4 e 5 anos. Mas há abismos imperdoáveis que persistem em alguns segmentos. Entre os 4 e os 5 anos, por exemplo, um terço das crianças em áreas rurais do país ainda estão fora da escola. E, no ano passado, a proporção de crianças entre 2 e 3 anos que frequentavam creche era quase o triplo para o quinto mais rico da população em relação ao quinto mais pobre – respectivamente, uma cobertura de 63% e de 21,9%.
Leia também: Brasil 'ganha' 300.000 analfabetos em apenas um ano
As transformações demográficas em curso são uma oportunidade para a melhoria da educação, afirma o instituto. Os grupos etários do ciclo da pré-escola e do Ensino Fundamental sofrerão um decréscimo populacional significativo até 2060, o que amplia as condições do Estado de melhorar a cobertura e a qualidade nos anos iniciais da formação da criança, base de toda a vida escolar. Ainda é necessário aprimorar o Ensino Fundamental. De acordo com o SIS 2013, a terceira meta do PNE, que prevê estender a 85% a frequência escolar líquida para essa faixa estaria, está em perigo. A dificuldade principal está em reduzir as desigualdades persistentes nesse indicador. Diz o estudo: “os jovens de 15 a 17 anos de idade brancos possuíam uma taxa de frequência escolar líquida 62,9% maior do que a dos jovens pretos ou pardos, com 47,8%”.
Demorar a corrigir as falhas do sistema educacional para os primeiros anos de vida é, além de tudo, um péssimo negócio. Prêmio Nobel de Economia em 2000, o economista americano James Heckman advertiu, em entrevista a VEJA, para o quanto o país perde deixando de investir em creches, pré-escola e na educação para os primeiros anos de vida, de forma geral. “A educação é crucial para o avanço de um país – e, quanto antes chegar às pessoas, maior será o seu efeito e mais barato ela custará. Basta dizer que tentar sedimentar num adolescente o tipo de conhecimento que deveria ter sido apresentado a ele dez anos antes sai algo como 60% mais caro”, disse Heckman, em 2009, num alerta sobre o que é necessário prover para as gerações futuras.
Carreta mergulha no Roncador em Magé-RJ
Desgovernada, carreta derrubou o muro de contenção e foi parar no rio.
Na manhã da ultima quinta-feira, 28 de novembro, a carreta que transportava sacos de matéria prima para confecção de garrafas pet, só parou ao mergulhar literalmente no rio Roncador, nas proximidades da cidade de Magé.
Segundo o motorista, Sr. José Pasqual Batista, condutor de outro veículo envolvido no acidente, a carreta que transportava material plástico parecia estar sem freios, quando atravessou na rodovia BR. 493, tomando a pista contrária, derrubando o muro de contenção em seguida caindo no Roncador.
Policiais da PRF, Corpo de Bombeiros, chegaram com muita rapidez e conseguiram resgatar o motorista da carreta, HPB 6586 e encaminhá-lo para o Hospital Geral de Magé, que segundo o proprietário da transportadora que se encontrava no local, não sofreu maires danos, sendo atendido e constatado no Hospital que além do susto teve algumas escoriações.
O acidente aconteceu por volta das 6:45h e ao longo do dia causou engarrafamento nos acessos a cidade de Magé-Itaboraí. Destino de muitos caminhões e rota de transportadoras, inclusive de material combustível, o fluxo na rodovia virou um verdadeiro caos.
Magé faz parceria com MP para combater trabalho infantil
Com objetivo de garantir o efetivo cumprimento de políticas, programas, serviços e atividades essenciais ao combate do trabalho infantil e proteção ao trabalhador adolescente, a Prefeitura de Magé, por intermédio da Secretaria de Educação e Cultura, firmou um acordo de cooperação com o Ministério Público do Trabalho (MPT) com a finalidade de desenvolver o projeto “MPT na Escola”.
Mais de 100 profissionais da área de educação participaram do evento de lançamento na sede do Magé Tênis Clube, na manhã desta quarta-feira (27). Oito unidades educacionais do primeiro e sexto distrito foram contemplados com o projeto e apresentaram material relativo ao tema produzido pelos alunos da rede no decorrer da solenidade.
As escolas municipais que estiveram presentes foram: E.M Professora Darléia da Costa Maia; E.M Professora Geralda Alves; E.M Doutor Walter Moraes de Arruda; E.M Délio Pereira Sampaio; E.M Nossa Senhora da Guia; E.M Aureliano Coutinho; E.M Professora Áurea da Costa Ayres e E.M Doutor Antônio da Rocha Paranhos.
O prefeito Nestor Vidal destacou a importância da presença do Judiciário em Magé, representado pelo procurador do Trabalho, Patrick Maia, mostrando que o município está no caminho da legalidade.
O Procurador do Trabalho, Patrick Maia, salientou que "busca-se com este projeto, intensificar o processo de conscientização da sociedade com vistas à erradicação do trabalho infantil, rompendo as barreiras culturais que dificultam a efetivação dos direitos da criança e do adolescente". Em seu discurso o procurador também elogiou o trabalho desenvolvido em Magé e disse ainda que “o município saiu na frente de diversas cidades com a implementação do MPT na Escola, estou muito feliz com essa aceitação e carinho por parte das pessoas de Magé”.
A secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Selma Vaz Vidal, disse que “o município já venceu diversos desafios, mas temos muitos para ultrapassar ainda. Temos que construir de forma diária as políticas públicas para que as famílias não estejam expostas à vulnerabilidade social. O diálogo criativo é importante para que haja a mudança deste cenário”.
Informações: Ascom PMM - Foto: Marcelo Dias
Prefeito Arlei veta seu próprio projeto de lei
Existe um ditado que diz: "Nada está tão ruim que não possa piorar". Pois ele pode ser perfeitamente aplicado ao governo do prefeito Arlei Rosa. Um grande exemplo disso foi o que aconteceu na noite desta quarta-feira, 27, na Câmara Municipal de Teresópolis, quando o prefeito enviou uma mensagem para votação em urgência do seu veto ao próprio projeto apresentado pela Prefeitura e aprovado pela maioria dos vereadores, que praticamente isentava de ISS as empresas de ônibus da cidade.
Como na antiga história do coquetel, a conta será repassada para algum secretário, que deverá ser responsabilizado pelo Executivo ter enviado à Câmara um projeto que feria a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ou seja, um projeto que foi retirado de pauta no início de outubro, teve todo o tempo do mundo para ser analisado e debatido, acabou sendo votado em regime de urgência, sem a menor transparência. E que descobre-se que o mesmo feria a legislação, o que representa uma incompetência generalizada deste governo já tão cheio de trapalhadas. Além de levantar muitos questionamentos quanto à pressa de aprovar um projeto que beneficia empresas privadas, retirando receitas da Prefeitura e sem gerar nenhuma contrapartida.
Neste misto de incompetência e falta de transparência, fica a população abismada com tantos capítulos negativos e já imaginando qual a próxima trapalhada pode vir por aí.
Fonte: Mauricio Aragão/A Gazeta Fluminense
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Granja terá suíte master para Felipão e piscina 'especial'; veja fotos da obra
Casa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014, centro de treinamento localizado em Teresópolis passa por intervenções estimadas em R$ 15 milhões
Casa da Seleção Brasileira na Copa Mundo, a Granja Comary, em Teresópolis, Região Serrana do Rio, começa a tomar forma para receber os jogadores a partir de maio do próximo ano. Apesar de correr em absoluto sigilo, o GloboEsporte.com conseguiu com exclusividade registrar imagens do andamento das obras do local que vai receber o escrete canarinho durante o mundial.
Nas imagens, já é possível perceber alguns detalhes. Destaque para a suíte master de Felipão, que terá 54 metros quadrados e algumas regalias, como closet na entrada do banheiro. Os outros 29 dormitórios - destinados aos jogadores - terão tamanho de 22 a 27 metros quadrados com televisão e acesso à internet. A obra total está estimada em R$ 15 milhões.
Felipão terá suíte master com regalias (Foto: Globoesporte.com)
As instalações ainda vão contar com uma piscina simples interna e uma outra equipada com um sistema de correnteza e turbulência artificial, onde os jogadores irão se exercitar em corridas contra a corrente. Um campo de treinamento secreto também está sendo construído. No entorno serão colocadas árvores e uma arquibancada que irão esconder completamente a área de atividades.
FONTE: Chandy Teixeira e Tébaro Schmidt/G1
Estrutura da piscina que terá correnteza e turbulência artificial (Foto: Globoesporte.com)
Caminhão capotou na curva do KM 99 na Serra - Teresópolis-RJ
Equipes da CRT e Corpo de Bombeiros de Magé levam pelo menos uma hora e meia para retirar o motorista do caminhão que capotou na curva do KM 99 local conhecido com Barreira no meio da Serra, segundo informações o caminhão não obedecia o comando de freios e capotou após bater contra a mureta de proteção o motorista ficou preso ás ferragens e foi retirado apenas com ferimentos de natureza MÉDIO ele foi levado na UTI da CRT para o Hospital das Clinicas de Teresópolis HCT
Prefeitura de Magé dá ultimato à CRT na questão do pedágio
- Nestor Vidal cobra a isenção da tarifa para motoristas mageenses
O problema da insatisfação dos moradores da Baixada Fluminense quanto ao fechamento de um retorno na Estrada Rio-Teresópolis ganhou mais um capítulo com a intervenção da prefeitura de Magé no diálogo com a Concessionária Rio-Teresópolis. O político estipulou um prazo até o fim do ano para que os motoristas de veículos com placas do município tenham a passagem gratuita assegurada nos pedágios.
O prefeito Nestor Vidal poderá tornar caminhos de desvio aos postos de cobrança mais acessíveis aos moradores, com obras de melhorias. Ele afirmou que vai providenciar a colocação de asfalto e sinalização visual nessas vias secundárias que possibilitam evitar as praças de cobrança, caso a CRT não providencie a isenção do pagamento até o dia 31 de dezembro. “Estamos querendo beneficiar só os mageenses. Se a CRT optar pelo bom senso vai atender a essa reivindicação. Se não atender, pior para ela, porque aí as vias estarão abertas para todos os carros”, afirmou ao site elizeupires.com.
Meta antiga
A liberação desta cobrança já seria uma antiga meta da administração do município, de acordo com o político. Ele afirmou que tenta uma solução desde agosto de 2012, quando assumiu o executivo na primeira eleição, cobrar que os veículos com placa de Magé não sejam tarifados nos postos de pedágio, porém ainda não conseguiu ser atendido, por isso resolveu mudar o tom da conversa: “Acabou a nossa paciência e daqui para frente será tolerância zero. Se não abrir para os mageenses, vai acabar, de forma indireta, liberando geral, pois vamos mesmo melhorar as vias alternativas”, completou Nestor.
Esta ameaça de promover a estruturação das rotas alternativas já vinha sendo alardeada desde o final de junho, porém a concessionária teria pedido mais tempo para programar a liberação e o novo prazo terminaria exatamente no último dia de 2013. “Agora chega. Se a resposta não for positiva, posso garantir, que as fronteiras serão abertas”, finalizou o prefeito.
Os moradores da região já deram mostras de que estão revoltados com a situação e recentemente organizaram grandes manifestações que paralisaram o trânsito nos dois sentidos. Nossa reportagem registrou os dois protestos mais recentes em que dezenas de pessoas participaram.
Protesto
Na tarde do dia 4 de novembro o protesto foi registrado na altura de Parada Ideal, em Guapimirim. A ação ocorreu no Km 111 e começou por volta de 17h30. Os moradores reclamaram ter que passar por quilômetros até chegar ao outro ponto de acesso. Eles colocaram pneus e pedaços de madeira na estrada e atearam fogo para impedir a passagem.
A interdição foi feita por moradores das comunidades Favelinha, Citrolândia e Sertão, que exigem a construção de um viaduto no local, porque o elevado mais próximo fica a seis quilômetros de distância.
Entre os problemas da falta do retorno, a indignação incide sobre a dificuldade de locomoção, pois um jovem teria morrido no mês passado após não conseguir utilizar o antigo caminho para receber atendimento no socorro. “Um acidente aconteceu no domingo retrasado, uma criança foi baleada, acidentalmente um amigo deu tiro nele. O menino estava precisando de ajuda para ser salvo. Quando chegou ali no retorno, eles não liberaram a passagem, só depois que pagou. Nós alegamos que era caso de vida ou morte. Se ele tivesse chegado cinco minutos antes no hospital, poderia ter sobrevivido”, alegou Vânia Medeiros, uma das líderes dos manifestantes.
No domingo seguinte, dia 11, um grupo de aproximadamente 100 moradores de Guapimirim e Magé realizou mais uma tarde de protesto na altura do Km 112 da Estrada Rio-Teresópolis, com início pouco depois das 16 horas. As pistas foram liberadas por volta das 19h20.
Os moradores dos municípios do entorno cobraram mais uma vez a atitude das autoridades locais para conseguir um resultado efetivo nas reivindicações. Frente à falta de uma perspectiva de resolução do caso, a decisão é de causar a obstrução da rodovia como forma de pressionar quem puder resolver a questão.
Outra vez eles atearam fogo em pneus para bloquear as pistas. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal negociaram com os manifestantes uma abertura parcial da via. Por conta da paralisação, pessoas que iam viajar de avião acabaram se atrasando e perderam o horário do vôo.
Cobrança de pedágio
De acordo com os participantes da ação, já houve outras perdas de vidas por conta do fechamento do caminho. Eles também reclamam da cobrança de pedágio sobre moradores de Magé, que para ir a outro trecho do município para fazer compras e voltar, precisam pagar, ao todo, R$ 17,00. Esta foi a terceira vez em que a população se reúne para protestar na estrada.
Os manifestantes reclamam que a Concessionária Rio-Teresópolis (CRT) acabou prejudicando a todos com a mudança, pois tinham uma entrada bem mais próxima.
Determinação da ANTT
Esta alteração na via teria ocorrido após uma determinação da Agência Nacional de Transportes Terrestres por que o trecho estaria causando acidentes. A CRT explicou que a insatisfação dos moradores da região vem desde 2010 quando foi fechado um retorno em Parada Ideal com o objetivo de reduzir a ocorrência de acidentes.
Sobre a possibilidade de construção de um novo viaduto, a concessionária explica que só é necessário construir um viaduto em uma rodovia federal de longa distância em um intervalo de dez quilômetros de extensão.
Fonte:Marcus Wagner/ O Diario
Previsão do Tempo para TERESÓPOLIS
Teresópolis
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UPA sem pediatra mais uma vez
Pacientes que procuraram as UPAs do Centro e de Cascatinha ontem enfrentaram dificuldades para encontrar atendimento pediátrico. Uma delas chegou a ficar mais de 2 horas na UPA do Centro, esperando para conseguir uma medicação que havia sido prescrita por uma médica da unidade de Cascatinha, na semana passada. Em outro caso, a paciente se deslocou de Araras e não conseguiu atendimento para a filha de nove anos, que estava com crise de asma, em nenhuma das unidades de Pronto Atendimento.
Maria Aparecida Furtado da Silva, de 50 anos, mora no Quissamã e teve que levar a neta de dez meses para a UPA por conta de uma pneumonia. Ela contou que na primeira consulta, na UPA de Cascatinha, no dia 19, a médica pediu que ela fosse durante 8 dias no mesmo horário, para que a neta tomasse a medicação (Despacilina), mas contou que já no 3º dia começou a enfrentar dificuldades. “Quando chegamos na unidade, disseram que tinha a pediatra, mas não tinha a medicação. Tive que procurar a assistente social para resolver o problema. Primeiro ela me informou que era um problema da família, mas depois afirmou que havia conversado com o farmacêutico e tinha separado todas as doses para a minha neta. No dia seguinte (22), me informaram que não tinha pediatra e, portanto, não poderiam aplicar a medicação. Tivemos que sair de Cascatinha para que a injeção fosse aplicada no Centro”, relatou.
Ontem, ela comentou que ligou primeiro para a UPA de Cascatinha, quando foi informada que não tinha pediatra nem medicação. “Então tive que me deslocar pela segunda vez para a unidade do Centro, onde esperei mais de 2 horas até que a minha neta fosse atendida. Ela tinha que tomar o medicamento às 10h15 e só aplicaram a injeção quase 13h. Antibiótico tem que tomar na hora certa para fazer efeito. Fico preocupada porque sabemos que pneumonia é grave e pode levar à morte. Ainda tivemos que sair do Quissamã com ela, com essa chuva. Esta situação é um descaso com a população que depende do serviço público de saúde”, lamentou.
Cláudia Maria Vieira mora em Araras e precisava de atendimento com a pediatra para a filha de 9 anos, que tem asma e bronquite. Na UPA de Cascatinha, ela foi informada de que não havia pediatra. No Centro, disseram que o horário de 8h era o de troca de plantão, portanto ainda não tinha médico da área prestando atendimento. “Tive que entrar em contato com a pediatra que atende no Posto de Saúde em Araras que, geralmente, só atende crianças de até 2 anos, expliquei a situação e ela pediu que eu a levasse para examiná-la. Ou seja, percorri a cidade com minha filha tendo crise de asma e não consegui que ela fosse atendida nas unidades de pronto atendimento”, criticou.
Questionada, a Secretaria de Saúde afirmou que na UPA do Centro havia pediatra. Sobre a demora no atendimento da criança de 10 meses e a falta do especialista na UPA de Cascatinha, a secretaria não se pronunciou até o fechamento desta edição.
Fonte: Tribuna de Petrópolis
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